quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Medo, eu?


Que fobia vem do grego: φόβος e significa medo, muita gente sabe. Que existem várias fobias, das populares, Claustrofobia: medo de lugares fechados, Necrofobia: medo da morte, aracnofobia: medo de aranhas e acrofobia: medo de altura (que eu possuo) as desconhecidas Ambulofobia: medo de andar, Cainofobia: medo de novidades e Ripofobia: medo de defecar ou as "engraçadas" Parasquavedequatriafobia: medo de sexta-feira 13 e Anatidaefobia: medo de ser observado por patos. Também é sabido. Isso sem contar a obscura Biofobia: medo da vida, que pode levar a um futuro processo de psicopatia.

Mas de todas, a que mais me chama a atenção, não que a parasquavedequatriafobia não seja interessante, é a Afobia, que como o nome sugere é uma fobia na qual a pessoa que possui, tem medo de não ter medo em situação quando deveria tê-lo, isto é, o medo da falta de fobias. Eu não vou me aprofundar no assunto de até onde o medo é importante, mas cabe uma reflexão.

Primeiro se realmente a afobia existe, já que se você tem medo de não ter medo, você já tem medo. E depois de como eu disse anteriormente, até onde o medo fundamental para nossa vida, até onde ele deixa de ser um objeto de covardia e se torna um meio de racionalidade.

Para mim não existe nenhum "demolidor, o homem sem medo" na terra, a não ser as pessoas que não possuem racionalidade, se você não mede as consequência ou não sabe o que está fazendo, não tem medo. E indo a questão anterior, eu creio que realmente a fobia, por mais bobo que seja, é um sinônimo de racionalidade, e que a afobia, mesmo talvez não existindo é extremamente útil. Se existir alguém racional sem medo, seria preocupante, já que essa pessoa não teria medo de errar, das consequências, o que em determinados graus poderia levar a uma obscura biofobia.

Enfim, medo é igual a...deixa para lá, todo mundo tem, e é necessário. É claro que de forma exarcebada o medo se torna algo ruim e prejucial, assim como qualquer coisa feita em demasia, até sexo ou canja de galinha.

E eu, além de altura, agora tenho medo de estar escrevendo uma puta besteira. Até 2010!


"Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo." Mark Twain

domingo, 13 de dezembro de 2009

Uma entrevista com deus [1].

entre os 10 mandamentos, que, creio eu, seria a lei maior de Deus, temos, só para citar alguns: Não matarás, não cometerás adultério, não cobiçarás algo que pertença ao próximo, exemplo, a mulher. Então daí posso tirar algumas questões, primeiro, se todas essas leis estão dentro dos 10 mandamentos, consequentemente elas tem o mesmo grau de importância, e por isso poderemos deduzir que, ser invejoso, no caso cobiçar algo de alguém, e matar, tem o mesmo peso, e os dois feitos sem arrependimento levariam ao inferno, Então, igualar algo tão diferente seria justo?

Outra pergunta que poderia ser feita, temos nos mandamentos: Não roubarás, não cometerás adultério, não cobiçarás e honra pai e mãe, porém, se eu cometo adultério ou roubo, é porque eu cobiço algo do irmão, e assim, não estaria honrando pai e mãe, então essas leis não se tornam redundantes e de certo modo desnecessárias, e não poderiam ser resumidas?

E por fim, de todos os mandamentos, o que me deixa mais intrigado:

“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.” (EX.20,17).

Então daí eu posso questionar, esse mandamento, coloca a mulher claramente como um mero objeto, é essa a real intenção? Outro ponto, o texto cita, “nem seu escravo”, então isso mostraria que a escravidão existi, ou existiu com o consentimento de Deus, portanto Moisés, logo Moisés ser o responsável por divulgar esses mandamentos não seria algo incoerente, e até paradoxo, já que ele era um escravo, e fugiu da escravidão para terra prometida, que foi prometida mais nunca alcançada por ele, e mesmo sofrendo como escravo, ele propaga leis que permitem a escravidão, não existe algum erro aí?


trecho do livro (inacabado), uma entrevista com deus, de minha autoria.


"É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios são os fundamentos da liberdade humana." (?) Dorace Greeley.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Rosebud!

Um dos principais enigmas do cinema é o que significa a palavra "rosebud" no filme Cidadão Kane. De todas as teorias a mais aceita é a de que "rosebud" representa o trenó da infância de Charles Foster Kane. Pois bem, podem todos os críticos de cinema, Orson Welles, William Randolph Hearst (que digamos, era o Cidadão Kane na vida real) ou até et's invadirem a terra para tentarem me provar que realmente o trenó é "rosebud" que mesmo assim eu não irei acreditar.

Então vamos a minha simples visão sobre o filme. Para mim, "rosebud" é o que a bola de vidro que cai da mão de Charles Kane antes de sua morte e representa, no caso, sua infância (assim como possivelmente o trenó). Porém eu não acredito que seja o trenó, por não haver uma representação real dos sentimentos de Kane, e sim, algo imagético, a bola de vidro remete a ele apenas a lembrança de seu passado com seus pais na pensão da Sra. Kane, então a importância não está no objeto em si, e sim no sentimento que o mesmo traz a ele, até porque dentro da bola de vidro existe um local semelhante ao da sua feliz (talvez esteja aí o único momento de real felicidade de Kane) infância que é a de um local coberto de neve com uma simples casinha ao centro. Além disso, não era comum a Kane demonstrar seus sentimentos em público, e por isso, praticamente ninguém dentro do filme, sabia o real significado da palavra. O trenó é a indicação do local, ele pertencia a um local, no caso, "rosebud", mesmo local ao qual pertencia Kane. Local esse que o Cidadão Kane nunca queria ter saído ou queria ir após a morte (aí já é outro enigma).

"se eu não fosse tão rico...poderia ter sido um grande homem". Cidadão Kane.


ps: se você quiser ler mais sobre o assunto abaixo vai o link de um bom texto que fala a respeito.
porém antes de tudo, assista o filme (se caso nao assistiu é claro). Excelente filme por sinal.

http://www.lainsignia.org/2005/febrero/cul_014.htm


Por falar em cinema e excelente filme, fica a minha menção honrosa a, V de Vingança, ótimo filme que assisti recentemente e pretendo ver de novo o mais rápido possível. Excelente!

domingo, 15 de novembro de 2009

Só acredito vendo! será?


Ontem (dia 14/11) assistindo ao filme Reencarnação, que por sinal eu não indico, muito fraco!, mas mesmo assim algo me chamou a atenção em sua história, onde um garoto de 10 anos diz ser a reencarnação do marido da personagem principal, claro ninguém acredita, porém o garoto de forma espantosa consegue lembrar tudo sobre sua vida suposta vida passada, no caso, no corpo de outra pessoa, a esposa até começa a aceitar sua versão, porém, muitos continuam sem acreditar, mesmo com tantas provas para o fenômeno. E esse ponto que me chamou a atenção, será que nós, pessoas "lúdicas" acreditaríamos? será que não buscaríamos alguma resposta plausível na ciência para tentar explicar algo supostamente sobrenatural.

Muitos de nós (e eu me considero um) costumamos dizer à lá de São Tomé que: "só acredito vendo." Será mesmo? além do exemplo anterior, posso citar outros como:

existe um certa discussão se existe ou não Et's, tá não vou entrar nesse mérito, porém vamos supor que existam, e uma pessoa "lúdica" encontra um em sua frente, provavelmente, dependendo da aparência do ser, ficará com medo e fugirá, ok, porém ao chegar em casa, creio eu que, tentará de alguma forma achar uma resposta coerente, que fuja do fenomenal para aquele caso, tipo, "há foi por causa do sono, tô vendo coisas", "ultimamente eu estou um pouco estranho(a) mesmo, vendo coisas e tudo mais (mesmo sem isso ser verdade)" ou "isso foi alguma peça (ou pegadinha) que alguém me pregou." Enfim, se arrumará uma série de respostas para o possível fenômeno, talvez ele só passe a acreditar que viu mesmo, quando isso já se tornar notório para maioria das pessoas, talvez quando a tv noticiar. E esse exemplo ainda levanta outra questão, normalmente pessoas mais influenciáveis, chamadas por muitos de, "ignorantes", Acreditariam logo de cara no que seus olhos lhe mostram, sem questionar ou debater muito, e aí fica claro, como pode ser tênue a linha entre a "ignorância e a não-ignorância." Que eu não irei me ater agora, e muito menos, dizer quem está certo ou errado nesses casos, já que o propósito desse post, é apenas de questionar se realmente, a maioria das pessoas acreditam no que seus olhos lhe mostram. E sinceramente, fazendo minha meia culpa, eu não acreditaria.

Sim, e só para constar, no filme reencarnação, o garoto não era a reencarnação do marido, tá vendo. Eita, contei o fim, mas tudo bem, não assistam esse filme, vão perder seu tempo.

"Com o conhecimento nossas dúvidas aumentam." Goethe.

domingo, 8 de novembro de 2009

Generalização do social.

Se tem uma coisa que me irrita, é ver idiotas (o termo só pode ser esse) se utilizando de sua antropologia durkheimiana (que se utiliza do distanciamento sociológico) criticarem, e pior, fazerem juízo de valor, de algo que não conhecem, porém acham que sabem de tudo (isso em todos os sentidos). É claro que todos tem direito a opinião, mas, daí a generalizar, uma pluralidade social, sem o contato com a mesma, já é demais.

E um exemplo é os das pessoas (facilmente encontrados na internet) que se utilizam de falsos Axiomas como: "Pobre é preguiçoso", "a maioria dos mendigos são pilantras e preguiçosos" ou "todo bandido, só é bandido porque é safado", etc. Sem conhecer a realidade (ou algo próximo a isso) das ruas, quer dizer, sem tirar sua bunda da frente do computador ou apenas lendo a "confiável" Veja.

Acreditar nessa máximas, é como eu digo, generalizar algo plural. Vamos analisar alguns casos, e ver quanta mentira se esconde atrás desse tipo de máxima. Muitos dizem que, "pobre é preguiçoso, e está nessa situação por culpa própria, já que, existem várias(sic) pessoas que nascem pobre, mas vencem na vida." tudo bem a afirmação não é de todo falsa, porém vamos pensar em um mundo perfeito (que creio eu, só exista na cabeça desses parvos) onde todos os pobres resolvem deixar de ser "preguiçosos" e estudam o máximo possível para vencer na vida, será que todos, teriam a oportunidade de vencerem na vida, será que no Brasil, mais de 100 milhões de pessoas teriam a chance de serem ricas? é, acho que não, sabemos que o sistema no Brasil não permite isso, um, dois talvez, agora, todos vencendo, todos tendo a igualdade de "armas" para lutar, e consequentemente sendo, mais difíceis de se comprar, de serem manipulados. É, isso apenas no mundo onírico mesmo. Então por que chamá-los de preguiçosos, porque desde cedo entram no mundo real (coisas que "muitos intelectuais" da net ainda não fizeram), sabendo que uma oportunidade de ascensão, a não ser como jogador de futebol, será quase impossível, e vão trabalhar no pesado para buscar o mínimo de dignidade, será que realmente esses são os preguiçosos? será que vivem nessa situação porque querem?

Outro exemplo a ser combatido, é o que diz que, "os mendigos ou quem trabalha como flanelinha, vendedor de balas, etc, são pilantras (sempre generalizando), já que poderiam ter "empregos de verdade." Não vou entrar no mérito dos flanelinhas que roubam ou dos vagabundos que se utilizam da exploração infantil para pedir esmolas, esses realmente são pilantras. Porém, o que faz das pessoas que escolhem pedir esmolas ou trabalhar de forma informal por opção, pilantras? será que assim como nós buscamos em toda nossa vida, eles também não tem o direito de escolher algo mais cômodo, ao invés de se matarem trabalhando como bóia-fria ou arriscarem ser escravo em alguma dessas fazendas (normalmente comandadas por grileiros e políticos, não é Inocêncio). E até onde eu sei ninguém obriga (e se caso faz é bandido, e aí já é outro exemplo) outro a dar esmolas ou comprar balas, a pessoa faz se quiser. Portanto não é justo tachar de pilantra, alguém que prefere gerir sua vida, mesmo ganhando pouco, do que ser escravo, e ganhar pouco do mesmo jeito.

Por fim talvez o exemplo mais polêmico, o que diz, "todo bandido está nessa condição porque é safado." Será? é claro que quem é bandido, normalmente, é por opção, alguns por intimidação, vingança, imposição, mas normalmente, opção, até aí ok, porém vamos tentar pensar, e se encaixar na realidade de alguns, não todos (nada de generalizar) deles:

"você é filho do mundo, não conhece seu pai, sua mãe não está nem aí para você, obviamente vive nas ruas, e mesmo que não seja, será tratado como trombadinha pela maioria, mas tenta seguir na lei, e trabalhar no que é possível, porém, o que ganha só da para se alimentar, e mal, enquanto isso muitos dos seus "amigos" que vivem no crime, com roupas melhores, comendo melhor, sendo visto com mais "respeito" (medo na verdade). Mas você sabe que aquela vida vai lhe levar à morte, cedo ou tarde, porém o que garante que essa sua vida também não irá, muitos inocentes morrem na rua, e mesmo assim, se morrer, o que tem a perder, uma vida infeliz?."

É claro que todos os fatos, que apesar de serem exemplos, não fogem da realidade, apresentados acima, não é motivo (na minha opinião) para entrar no crime, no entanto, para mim, e muitos que não vivem na pele é muito fácil falar, será que dentro do seu contexto social, e das oportunidades que lhe deram, não é o melhor caminho? é errado, sim, mas o que eles tem por errado, por ético (muitos "gênios" da imprensa e política, por exemplo, não sabem o que essa palavra significa), então sinceramente dizer que eles são apenas e simplesmente, safados, não condiz com a verdade. E outra coisa que não poderia deixar de citar, por que muitos desses "trombadinhas", que roubam bolsas de madames ou carteiras, que cheiram cola, etc, devem ser mortos (muitos, e eu acho que você conhece gente assim e tomara que não seja um deles, pensam assim) e os também bandidos do colarinho branco que roubam milhões, apenas cadeia? (já notaram isso) Ah, porque talvez, muitos deles, sejam parentes das madames ou de quem pede a morte do "trombadinha".

Esse post não é para querer (e espero que não tenha entendido assim) provar que, todo pobre, mendigo, flanelinha, "trombadinha" etc, são santos, claro que não, estaria sendo contraditório com meu discurso, já que combato as generalizações. Mas sim, para mostrar como essas falsas verdades, muitas alimentadas pela mídia, vivem dentro do nosso dia, e como isso apenas alimenta a continuidade das injustiças. E olha que eu nem entrei na discussão daquela besteira de que, "todo favelado é bandido." Já que isso é tão descabido e imbecil como que a diz.

"Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado?Ou tá querendo roubar?."

Música CIDADÃO de Lucio Barbosa, imortalizada por Zé Ramalho.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Utopia.

Trecho do livro, UTOPIA, de Thomas Morus.

"Os utopianos classificam nessa espécie de prazeres bastardos a vaidade daqueles de que já falei, que se crêem melhores porque usam uma roupa mais bonita. A vaidade desses tolos é duplamente ridícula.

Em primeiro lugar, consideram suas roupas acima de suas pessoas; pois, quanto ao que é de uso, em que, vos pergunto, uma lã mais fina prevalece sobre uma lã mais grossa? Entretanto, os insensatos, como se distinguissem da multidão pela excelência de sua natureza, e não pela loucura de seu comportamento, erguem orgulhosamente a cabeça, imaginando valer um grande preço. Exigem, em virtude da rica elegância de suas vestes, honras que não ousariam esperar com um traje simples e comum; mostram-se indignados quando se olha a sua roupa com um olha de indiferença.


Em sugundo lugar, esses mesmos homens não são menos estúpidos por se alimentarem de honras sem realidade e sem proveitos. É natural e verdadeiro o prazer que se sente em frente de um adulador que tira o chapéu e dobra humildimente o joelho? Uma genuflexão cura alguém de febre ou da gota?

Entre aqueles que ainda seduz uma falsa imagem do prazer, estão os nobres que se comprazem com orgulho e amor no pensamento de sua nobreza. E de que se gabam? Do acaso que os fez nascer em uma longa série de ricos antepassados, e, sobretudo, de ricos proprietários (porque a nobreza de hoje é a riqueza). Todavia, se esses insensatos nada tivessem herdado de seus pais, ou tivessem devorado todo seu patrimônio, ainda assim não se sentiriam, por isso, diminuídos na sua nobreza dum só cabelo." (Morus, 1516, p. 100).


"Os piores escravos são aqueles que estão servindo constantemente as suas paixões." Diogenes.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Sentido do Futebol.


Para quem gosta de futebol a pior pergunta que pode existir é: por que você gosta disso?, se você não ganha nada, quem ganha são os jogadores, você só faz perder seu tempo e dinheiro. E a pergunta é pertinente, por que gostamos (a maioria das pessoas) de futebol?
E tão simples como a pergunta, é à resposta, porque sim. Isso mesmo, à resposta é direta e simples, apenas, porque sim.

Várias hipóteses foram levantadas com o tempo, como, que o povo (principalmente o brasileiro) gosta de futebol, devido a uma "imposição" cultural, resumindo, por ser algo comum e que faz parte da nossa cultura, O que é não deixa de ser verdade. Atualmente ele está totalmente presente em nossa cultura, porém, não foi assim no início do século XX, quando o esporte foi trazido para cá, a sua prática era restrita a alta sociedade, pobres praticamente eram proibidos de jogar, além de que, o futebol era um esporte inglês, e a cultura inglesa a algum tempo já não era influente em nosso país. Então o aspecto cultural pode funcionar atualmente, mas a questão fica, porque no início do século alguns brasileiros "desafiaram" o costume, e praticaram o futebol.

Outro motivo levantado é que, o futebol é amado por ser um esporte democrático, o que também não deixa de ser verdade, do homem mais rico ao mais pobre, podem gostar e sofrer igualmente torcendo por um time. No entanto o futebol também é excludente, não é todo mundo que tem 20, 30 reais para gastar em um ingresso, além de que, quando os ricos vão ao estádio, na maioria das vezes, eles tem toda regalia, chegam com segurança e saem da mesma forma, ficam em um local com a visão privilégiada, etc. Diferente do pobre, que pega ônibus lotado, pouca segurança do estádio ao seu bairro, dentro do local, fica em um chão sujo, com banheiros imundos e visão pouco atrativa, o que denota que não é tão democrático.

Dizem que o futebol é querido por ser uma oportunidade clara de ascensão social, o que pode ser verdade para os dias de hoje, mas, não para o passado, até a década 40,50 e até 60, onde o esporte não era profissionalizado, pouco e recebia para sua prática, e também no início do século XX, como já foi dito, ele era uma particularidade dos mais ricos. Então à ascensão social, pode ser um motivo hoje, mas não explica porque ele começou a vários anos atrás a fazer parte de nossa cultura.

Outra questão que pode ser levantada é a da praticidade para jogar o futebol, já que você só precisa de uma bola e de um local, porém, afirmar que essa facilidade é um dos motivos da paixão pelo Ludopédio (eu tinha que usar esse termo), é, trocar à causa pelo efeito, as pessoas o praticam não por ser fácil, e sim, porque (como dito anteriormente) é algo que faz parte da cultura, até porque, assim como o futebol, o vôlei, handebol, também precisam apenas de uma bola e um local, e ainda existe o atletismo, lutas e porque não, ginástica, que só necessitam, apenas das pessoas.

E ainda temos um peculiar motivo, que é o de que, quem gosta do futebol, gosta por, ao assistir uma partida, seja no estádio ou não, tem a oportunidade nos 90 minutos da partida, de esquecer dos problemas da vida, preocupações, dividas, o vizinho chato, à sogra, etc. E ainda, ao acompanhar, podem extravasar, xingar, algo que não se pode fazer no cotidiano, é, isso pode ser um motivo, porém não são todos que gostam, que xingam ou utilizam o esporte para esquecer dos problemas, e também, voltando à época onde o futebol se tornava popular, não foi por esse fato que ele , se tornou tão importante para maioria dos brasileiros. Na década de 40,50 (quando ouve sua popularização), palavras de baixo calão, xingamentos em geral, eram mal vistos dentro da sociedade.

Enfim, já levantei e refutei, alguns motivos que para muitos levam ao futebol ser tão querido e especial para boa parte do mundo, talvez um pouco desses motivos juntos sejam responsáveis pelo sucesso do esporte bretão, ou até outro, é, pode ser, mas, como eu digo no começo, a simplicidade da resposta, assim como da prática, é que faz do Futebol tão apaixonante, então, por que eu gosto de futebol? Porque sim!


"Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende". Neném Prancha.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Em um futuro próximo.


Esse post é apenas um roteiro de um livro que ainda não existe (será?), mas pode existir em um futuro próximo, ou de um futuro que ainda não existe (será?). Você tira suas conclusões.

Não vou datar ano, já que não sou pitonisa, mas em um futuro bem próximo, o homem, ou alguns deles, iram conseguir algo bem parecido com a imortalidade e poderão viver por centenas de anos, devido ao avanço científico. Isso é o futuro!

A humanidade (ou parte dela) conseguirá algo maravilhoso (?), a cura para várias doenças e por conseguinte, como havia dito antes, viver por anos e anos. Até aí tudo bem, quem nunca sonhou em viver por trezentos anos ou mais, Isso é o futuro!

Porém, há sempre um porém, no fim do século XVIII, mais precisamente 1798, já alertava o economista Thomas Malthus, que o crescimento populacional funcionava conforme uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16...) enquanto que a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6...). Então como a população no futuro demoraria bastante para morrer, mas mesmo assim continuaria com uma taxa elevada de nascimentos, iria acontecer uma hipertrofia populacional, e assim como disse a vários anos atrás Malthus, falta de alimento. É, Isso é o Futuro!

Então ficaria estabelecido mundialmente (ou quase), é proibido reproduzir, nada mais de nascimento, nada mais de criança, quem tiver filho, perde o direito a uma longa vida. E assim seria por longos e longos anos. E nesse momento, o homem "eterno", mostraria sua face egoísta. Mas, Isso é o Futuro!

Sem nascimentos, sem jovens, o mundo (ou parte) se tornaria imutável, as mesmas pessoas, as mesmas formas de pensar, nada de novo existiria mais, nada era questionado, até porque, eram sempre os mesmos (com os mesmos métodos) que governavam. Curiosamente após a sua maior invenção, o homem não inventaria mais. Porém mesmo assim, praticamente ninguém queria morrer, "eu morrer, que morra o outro, as coisas estão ruins, mas quem sabe daqui a cem anos melhorem, e eu quero, e estarei vivo para ver", pensava o homem "eterno". Isso é o Futuro!

E a longa, e bota longa nisso, vida humana iria seguindo, até que mais um problema vai aparecendo aos poucos. Você lembra que no início do texto eu digo: "a humanidade (OU PARTE DELA) iria conseguir algo maravilhoso". É, porém parte não conseguiu, ou você acha que os "subdesenvolvidos" terão o direito a viver sua vida miserável por muito tempo, cinquenta anos para essas pessoas já estaria bom demais. E assim uma parte (considerável) do mundo, viveria, de forma miserável é verdade, mas, viveria normalmente, rejeitados pelo homem "eterno", e por isso, Com mortes, doenças, nascimentos, etc. Até que, o problema da falta de alimento voltaria a bater na porta dos homens "eternos", vale lembrar que a partir de um momento, eles param de inventar, e assim, não criam novas formas de conseguir alimentos, vão se tornando preguiçosos, descuidados, e à terra, em algumas partes, se torna infértil, e pior, a população obviamente iria envelhecendo, e fazendo parte do PEI (população economicamente inativa). Até pensaram em contratar uns "subdesenvolvidos", mas, se misturar com eles seria complicado, poderiam trazer doenças, ou querer ser também, um homem "eterno", criar rebeliões, sabe-se lá o que passa pela cabeça dessa gente. Então é perigoso se misturar. Isso é o futuro!

Mas a vida estava difícil para o homem "eterno", eles conseguiram acabar com as doenças, conseguiram fazer com que os órgãos humanos se desgastassem de forma lenta, conseguiram até, fazer com que o homem fosse jovem por uns cem anos, porém não conseguiram criar formas do corpo viver sem alimentos, e agora, não conseguiam ter mais idéias. Até que por um milagre, ou pelo instinto, tiveram uma idéia: "vamos eliminar os subdesenvolvidos, somos uma espécie evoluída, temos esse direito, e também, eles vivem de forma sub-humana, então pra que viver ?. Vamos dizimá-los e ficar com suas terras e seu pouco alimento". Então o homem "eterno" deixou de ser preguiçoso, e usou o pouco do que restou de suas armas potentes, para destruir os "subdesenvolvidos". Não é por maldade que esse homem mata, apenas por sobrevivência, e a lei da selva, e a lei, os mais fortes sobrevivem. Isso é o futuro?


"O futuro está oculto atrás dos homens que o fazem." Anatole France.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Recife. E apenas, Recife.


Não moro precisamente no Recife, porém estou diariamente nessa cidade, e se há algo me incomoda, já a algum tempo, é o fato desta bela cidade ser chamada por muitos (até recifenses) como: "Veneza Brasileira".

Explico. Nada contra a também linda, e bem mais conhecida, cidade de Veneza, na Itália. E sim, porque, a cidade do Recife também é uma cidade histórica, das mais importantes da América Latina (consequentemente do mundo) e esse tipo de comparação, apenas desmerece ou diminui o perfil único da cidade pernambucana. Chamar Recife de "Veneza Brasileira", é como se chamasse a cidade de São Paulo de "Nova York Brasileira". O que não tem/teria sentido se São Paulo tem sua importância e é conhecida mundialmente sem qualquer necessidade de comparação.

Essas comparações servem para cidades menores dentro do nosso país. Pego um exemplo aqui mesmo em Pernambuco, a cidade de Garanhuns, que é conhecida como à "Suíça Pernambucana", aí tudo bem, Garanhuns, apesar de ser à terra onde nasceu o presidente Lula, não é tão conhecida nacionalmente e esse tipo de comparação, passa um pouco do que é a cidade, no caso, fria, aconchegante e arborizada. Não chega (óbvio) a ser uma Suíça, mas, da para comparar.

Agora fazer esse tipo de comparação com grandes centros do nosso país, é como eu disse, desnecessário, é passar a imagem que: "as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá".


"a única coisa que nos faz menor, é a nossa mania de olhar de baixo para cima". J. C. David.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Pirataria", o que ??

Você com certeza já deve ter ouvido que o Brasil, "perde" aproximadamente 6 bilhões por ano com pirataria, porém esse artigo é escrito para desmentir esse tipo de afirmação .

O primeiro ponto, e o que a "grande imprensa" encobre. é o de que há uma grande diferença no significado de pirataria, explico: quando se fala em pirataria, e que o Brasil perdeu 6 bilhões, te passa logo à idéia de que são esses produtos de mercados populares, tipo dvd, cd ou até roupas, mentira... o que faz o Brasil perder tanto dinheiro são os produtos maquiados normalmente eletronicos, que são trazidos do Paraguai. Então vou abrir um parênteses para explicar toda esse esquema via Paraguai:

" por não possuir leis de trabalho, países como a China, Coréia do Sul, Taiwan etc. vendem produtos eletrônicos (em sua maioria), mas também roupas e bebidas (em uma carga menor) por um preço baixo, fazendo uma concorrência injusta com os outros países que por sua vez impõem altos impostos a esse tipo de produto, e ai é que entra o Paraguai, que muitas vezes quebra acordos internacionais e compram produtos desses países sem taxas aduaneiras, que chegam ao país e muitas vezes são maquiados (modificados) como produtos paraguaios, e depois contrabandiados para outros países, normalmente o Brasil".

Então por que, os DVD's, CD's e outros produtos populares são tão combatidos pela mídia. Há uma explicação simples, para um grande problema, a "grande mídia" é dona das grandes gravadoras, então conseqüentemente com a "pirataria", elas perdem dinheiro, isso é um fato, e claro, elas lutaram de todas as formas possíveis para que seus lucros, que nós sabemos que são bem gordos, mesmo em tempos de crise.

O segundo ponto é o preconceito, normalmente quem vende esses produtos são pessoas de baixa renda, que moram em locais de pouca estrutura, ou melhor dizendo precários, então é claro que a "grande mídia" não vai perder a chance de manter o velho clichê: "favelado, pobre, é bandido, de alguma forma, é bandido" e cria-se essa mentira, até como uma forma também de manter o distanciamento social.

O terceiro ponto vem da manipulação da informação, dizem que a "pirataria" (no conceito pré-estabelecido pela "grande mídia" e já explicado) faz com que o Brasil perca altos volumes em arrecadação, torpe mentira (mais uma) primeiro que apesar de se "perder" dinheiro no primeiro processo de venda dos produtos, isso até é verdade, porém todo o dinheiro arrecadado nas vendas ficam no Brasil, é um comércio interno, não há pagamento a princípio de impostos, porém o dinheiro fica no Brasil, diferente das grandes empresas estrangeiras (Sony, Universal Music, EMI, etc) que vem ao Brasil, vendem, e bem, dvd ou cd, de cantores estrageiros e repassam o lucro para fora do país que acaba ficando com a raspa do tacho, de impostos ínfimos.

E por fim outro fato importante da "pirataria", é que ela faz o papel do estado, como? oferecendo empregos informais, tirando pessoas da marginalidade. Vamos imaginar, se é proibido definitivamente a "pirataria", mais de 1 milhão de pessoas perderiam o emprego, então como ficaria a arrecadação do estado se essas pessoas saírem do PEA (população economicamente ativa) para o PEI (população economicamente inativa), provavelmente será menos dinheiro nos cofres públicos, além claro, do risco de muitos desse desempregados se envolverem com o crime, aumentando a violência no país.

A "pirataria" traz arrecadação sim !! emprego, e um minímo de dignidade a milhões de pessoas, o que deveria ser papel do estado. Estado esse, que tanto suga a já tão mencionada arrecadação de impostos.


"E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz". (música, Guerreiro menino, FAGNER).

domingo, 9 de agosto de 2009

Não existe pena de morte ?

É uma discurssão antiga, se o Brasil deve ou não voltar a aplicar a pena de morte para crimes não-militares, vale lembrar que, A última execução determinada pela Justiça Civil brasileira foi a do escravo Francisco, em Pilar, Alagoas, em 28 de abril de 1876.

Porém pouco é questionado, se atualmente já não é praticada uma pena de morte "camuflada" em nosso país (e no mundo em geral), explico: uma das frases mais faladas dentro das fileiras da polícia (principalmente militar e grupos especias, tipo Bope, por exemplo) é: "primeiro atira e depois pergunta". E aí fica o questionamento, não seria essa prática, que não é algo raro, uma espécie de pena de morte. Até porque esse, "atira antes", é normalmente para matar.

Esse tipo de pena, é muito comum (como na maioria dos casos de covardia do Estado) em comunidades pobres, vale lembrar que nossos "defensores da lei" em alguns lugares chegam aos morros, favelas, etc. Com promessas do tipo: "sai da frente, vim buscar sua alma” ou “trabalhador a gente bate na cara, bandido a gente mata com fuzil”. O que mostra que claramente eles criam, julgam e praticam a sua própria lei, e nessa lei, é estabelecida a pena de morte, sem direito a qualquer tipo de defesa.

No entanto, essa atitude não se resume apenas ao Brasil, Até porque o principal exemplo, para minha tese, vem do "primeiro mundo", no caso o Reino Unido, que é, o infelizmente famoso caso do Brasileiro, Jean Charles de Menezes, assassinado covardemente no Metrô de Londres, por polícias que fizeram o julgamento a seu modo, e penalizaram Jean Charles, com à morte, e o pior de tudo, é que todos os envolvidos no crime foram inocentados, o que mostra que a justiça de lá, assim como é no Brasil, apoia esse tipo de crime.


"Em cada morro uma história diferente Que a polícia mata gente inocente E quem era inocente hoje já virou bandido Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido". Chico Science.

domingo, 12 de julho de 2009

Só sei...

Por que as pessoas buscam em outros, respostas para conhecerem a si mesmos, sendo que os outros ainda conseguiram explicar seus próprios complexos...

Por que quem sofre é realista e não murmura desgraça, luta. E quem tem o deleite dos "direitos naturais humanos", fogem à realidade, buscam o sofrimento, mascarando seu estado fortuito. E pior, criam complexos fúteis e barreiras de "vidro", para exprimir uma realidade desfavorável, que não existe, ou seja, criada por eles mesmos.

Apenas questiono, porque não sou Filosofo, gênio ou pretendo responder as questões da humanidade...apenas questiono, para entender um pouco mais, se o homem é complexo, ou a complexidade é humana...e por sinal, o que significa ser Complexo ??

"Só sei que, quando souber que nada sei, serei sábio".

domingo, 28 de junho de 2009

Viva os Bafana-Bafana.

Assim como o Jornalista Helio Fernandes, e creio eu, muitos outros, torci pela Africa do Sul, contra a C.B.F (também conhecida como Seleção Brasileira) primeiro que, a muito tempo eu não torço por essa Seleção Fictícia (porém isso é assunto para outro post), e segundo, porque, para um amante do futebol, da história e das pessoas, e sendo assim, não há como não torcer (pelo menos na minha opinião) pela humildade e alegria, e todo envolvimento sul-africano com sua seleção, um país onde muitas daquelas pessoas, sofreram muito com o Apartheid, e nem por isso perdem a felicidade, esperança ou agem com vingaça, que o diga o Zagueiro Booth, único branco da equipe, que é reverenciado ao tocar na bola, mesmo sendo tecnicamente sendo fraco.

A simplicidade sul-africana, se mistura com a de outro personagem da minha mais alta estima, o técnico Joel Santana, fígura diferenciada no meio do futebol, onde as máscaras prevalecem (que o diga Vanderlei Luxemburgo, por exemplo). Então por isso, entre outras coisas, torci pela Africa do Sul, até porque, se a C.B.F (Seleção brasileira) ganhar a Copa das Confederações, o que deve acontecer, não vai mudar nada na história, não teremos um feriado, ou uma grande comemoração...Assim como se os E.U.A vencerem, pouca coisa irá mudar, já que o esporte não é uma grande paixão para os estadunidenses, diferente da Africa, onde o país se mobilizou por essa competição e pela Copa de 2010.

Mesmo assim, parabéns para Africa, pelo jogo digno, e viva as Vuvuzelas, ao (papai) Joel, a alegria africana, e a copa de 2010...Na qual, eu estarei, mais uma vez na frente da tv, torcendo pelos BAFANA-BAFANA (meninos-meninos, africanos).

quarta-feira, 17 de junho de 2009

"Ator" Não é humorista.


Na última segunda (dia 15/06/2009) assistindo o Programa do Jô (do qual, com algumas ressalvas eu índico) algo me chamou a atenção, e já vem me chamando a algum tempo, ao apresentar o "ator" George Sauma, o Tatalo, do famigerado e preconceituoso, Toma lá dá cá, Jô, o chama de Humorista. E é nesse ponto que eu quero tocar, até quando a mídia e as grandes emissoras vão nos empurrar esses falsos humoristas, e o exemplo não vale apenas para o George Sauma, posso citar parte do elenco do Zorra Total, Turma do Didi, Louca Família, Praça é nossa, etc. Todos que participam desses programas, são atores (e olhe lá). Você já viu uma entrevista desses pseudo-humoristas sem um roteiro pronto, apenas no improviso, com seu carisma, é sofrível, triste, consegue ser mais chato do que as narrações do Cléber Machado.

E não é que eu caia naquela bobagem de que humorista tenha que ser "engraçado", em todo momento de sua vida, não, porém todo bom humorista necessita de um mínimo de carisma, o que eles não possuem. Humorista, é quem consegue fazer rir com seu próprio talento, sem depender de roteiros e ensaios, com o carisma próprio, Chico Anysio (que a Globo insiste em deixar fora do ar) é humorista (um dos melhores), Tom Cavalcante, Didi (Renato Aragão), Paulo Silvino, Zé Americo, Golias..etc..etc...Então comparem esses, com os sofríveis "atores" dos programas já mencionados, o alguém vai conseguir me convencer, que Adriana Esteves, Andréa de Nóbrega, Sidney Magal, Jacaré, são humoristas (risos).

Outro exemplo que eu posso citar, é do grande Marco Nanini, que é considerado um grande ator, o que é verdade, porém o mesmo, não se considera humorista, mesmo fazendo brilhantemente, e com muito humor o papel de Lineu, na grande Família.

Então, não vamos acreditar, em respeito aos verdadeiros humoristas, que aqueles, que esporadicamente, através de roteiros prontos podem ser considerados como tal. Porque sendo assim, Maradona como treinador, Sarney pousando de ético, e Luciana Ximenes fingindo ter conhecimento, me faz rir, porém...

domingo, 7 de junho de 2009

E quem era inocente...


Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
"Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala"
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente

E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido

Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe!

Trecho: da música, BANDITISMO POR UM QUESTÃO DE CLASSE.
Composição: Chico Science.

sábado, 30 de maio de 2009

O Silêncio É um erro.


Algum "filósofo" disse uma vez: "o silêncio não comete erros", Errou. O silêncio É um erro, até porque silêncio, É omissão, algumas vezes (nem sempre) medo. O silêncio não É apenas o ato de não falar, É também, o de não agir, não contestar ou até, não escrever algo que se pensa. Então prefiro a outra frase: "prefiro pecar por excesso do que por omissão".

E me utilizando de mais uma frase para ratificar o que penso, poderia dizer: "Para o triunfo dos maus, basta que os bons não façam nada". O que a história deixa bem explícito. E não existe nada que simbolize melhor o, "não fazer nada", que o silêncio. Então, quem vive do silêncio não tem o que contribuir, É uma pessoa vazia, que vive a sombra de pensamentos alheios.

Provavelmente você já deve ter lido ou ouvido algo a respeito desse assunto, muito melhor do que minha explanação, porém, eu não poderia me calar...

"Não se cale, Pense, fale, seja e mude" !!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Coisas que encontramos por aí.

Do lugar menos esperado encontramos coisas interessantes, lendo os comentários do blog, Vi o mundo do jornalista Luiz Carlos Azenha, encontrei esse, que apesar de "maluco" e um tanto sem sentido, é de uma verdade e qualidade (na minha opinião) peculiar.

Por: João Bravo (11/03/2009 - 21:28)

Caro Azenha.

Peço-lhe que leia com atenção este meu pedido de socorro, parece brincadeira, mas muitos aqui, me creio, sofrem calados, sem saberem a quem recorrer, silenciam. Concentre-se e siga pela exatidão das palavras, pois o pensamento é longo e complexo e, infelizmente,não sei desenhar. Sofro de um mal que muitos aqui sofrem,ou já sofreram.Não havendo nada constando na literatura Psiquiátrica, socorri-me de meu dom de autodidata, pesquisando não só as causas, como também a cura para esta enfermidade, que acomete não só a mim, mas a todo aquele que por mais 30 anos, tenha sido submetido a Rede Globo de Televisão. Falo da SÍNDROME DE DAVI (Distúrbio Associativo entre Áudio e Vídeo).

Nada a ver com o fato de que, o demente que se submete a esta empresa tanto tempo, vai ser tão desinformado e despreparado a ponto,de ao menos em casa, andar nu, para não gastar muito seus trapos, que outrora foram roupas. Você sabe que para se falar algo, é necessário que se pense,não é?...Até ai, ta fácil... Por outro lado,nem sempre que a gente pensa fala,correto?...Se bem que eu já ando pagando mico falando sozinho. Estes dias eu estava sentado ao lado de meu tio, também com este mesmo problema, os dois juntos falado sozinho, mas cada qual imerso em sua loucura particular, olhando cada um para um ponto. Quem visse a cena de longe, juraria que era troca de informações, entre espiões concursados da ABIN. Agora sim, recrute todos os seus neurônios filiados, para uma assembléia geral,porque a partir de agora o assunto tomará maior complexidade, começando a penetrar já, no universo da Psiquiatria...Prosseguindo então...Quando começamos a pensar,nosso cérebro interpreta como resgate de informações, natural então,que nos venha, acaso a elevação dos pensamentos seja á alguém ou algo ligado a nós, a cena em áudio e vídeo.

Tipo assim: não falei com minha tia ontem, mas se eu pensar nela falando-me algo, pensarei com a voz dela, com a imagem dela...Acontece que, nossa voz vem de dentro para fora, já a voz dos outros ,vem de fora para dentro, o cérebro imediatamente dá comando aos olhos para que identifique a fonte,que assim é registrada, retornando ao cérebro que agora já de posse de áudio e vídeo, os arquiva para futura utilização. Mas aí tem outra coisa interessante do cérebro, ele pode perfeitamente funcionar apenas com o áudio,ou apenas com vídeo,por exemplo, quando você quer fazer economia, tentando marcar encontro pelo MSN com aquela senhora solitária, que tudo que quer é um amigo que lhe escute e lhe compreenda. Nesse caso, temos a imagem,mas não temos a voz,mas no final, com cérebro bom,dá tudo certo. Da mesma forma, que a turma do 0900, que se empenhavam tentando ler a sorte, com um entregador de pizza que acaso atende-se a chamada, ou, eram tarados a ponto, de fazerem sexo auricular. Cérebro é cérebro.

Você sabe que a Rede Globo, fazia pouco caso de seus jornalistas,não sabe?...Não dava tanto destaque, como fazia com seus artistas de novela, não é verdade?...Então, se o jornalista saía da firma, saía tudo, imagem e vídeo. Acaso ele demore muito a retornar a mídia, a imagem fica, mas nome, por algum motivo se perde. Sabe aquele negócio:

-Meu Deus como tá gordo Ô!!!...uuuuuuuuuuuuuuuuuuu, meu deus aquele repórter do Globo, aquele que era bem magrinho...como é que é o nome?...droga tá ponta da língua...

Se um dia você recuperar o nome, o cérebro junta tudo outra vez e guarda, simples assim! Bem com esta mania de o Globo dar o nome do jornalista tão rápido, passei anos acreditando que aquele jornalista que eu assistia era você, e você era ele. sério, não é piada! Ou seja, a Globo me fez repassar ao cérebro, o vídeo e áudio de outro, com seu nome como senha, sacou como é?.Ai você saiu da firma lá, e criou este blog. Colocou aquela foto polêmica sua nele, e eu comecei a freqüentar. Bem, de posse do vídeo original e com seu nome, estava indo tudo bem, até que, ouvi seu áudio na Record, na matéria que você fazia sobre paraquedismo. Azenha,eu não suporto mais. Meu cérebro ainda não conseguiu decorar,quiçá,sincronizar seu áudio ao vídeo, portanto, meu cérebro registrou seu nome,seu vídeo,mas o áudio ainda é o antigo, o do outro cara. Será que não tem nenhum Doutor aí no Blog, que saiba como eu posso fazer,para que eu consiga o mais rápido possível registrar corretamente seus dados corretos em meu cérebro? Estou desesperado.

Os seus textos estão vindo com a narração de William Waack.

Acessando o blog Vi o mundo, você verá uma foto de Azenha e tirará suas próprias conclusões.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Zé Limeira.

Fiquei alguns dias sem postar nesse blog, então para voltar em grande estilo, faço uma homenagem, a um gênio, pouco conhecido, porém gênio, Zé Limeira, conhecido também como: Poeta do Absurdo.

um pouco de sua biografia:

"Escrotidão" poética, pornografia versada, distorções históricas poético-delirantes e prenhes de pseudo-nonsense, métrica ilibada, voz trovejante de bardo nordestino, anéis por todos os dedos, poesia pra todos os lados. Seus trajes aberrantes, sua viola, seu matulão pendurado. Esse aí não é ninguém não, é Zé Limeira, o mais mitológico dentre todos os repentistas surgidos no Brasil. Tem gente que até hoje acha que ele nunca existiu. “Vai ver foi um personagem criado pela cabeça fantasiosa de outros repentistas”, diriam os incautos.

O compêndio poético de sua obra só chegou ao conhecimento das novas gerações graças ao abnegado trabalho de pesquisa realizado pelo advogado e escritor Orlando Tejo, que resultou no livro "Zé Limeira, poeta do absurdo". Os dois se conheceram em 1950 e o encontro entre narrador e narrado é assim descrito pelo primeiro: “Foi numa nublada tarde de sábado que ouvi pela primeira vez José Limeira. Cantava em sombrio casarão da Rua Manuel Pereira de Araújo, movimentado centro do baixo meretrício, em Campina Grande. Chamou-me a atenção a dimensão do óculo (sic) exageradamente escuro que, havia 20 anos, inspirara este espirituoso repente de Severino Pinto:

Nestes dias vou fazer/ Como o nosso Zé Limeira:/ Comprar uns óculos escuros
Desses de tolda de feira/ Botar o bicho na cara,/ Sair cantando besteira"

Alcunhado de poeta do absurdo pelas suas construções poéticas verborrágicas e pelos neologismos mais esdrúxulos como pilogamia, filanlumia e filosomia, este paraibano de Teixeira cultivou um surrealismo assertanejado e altamente psicodélico, como confirmam estes versos:

Casemo no ano de 15

Na seca de 23

A mulher era donzela

Viúva de sete mês

Mais não me alembro que tenha

Um dia ficado prenha,/

Estado de gravidez.


Fonte: http://www.facom.ufba.br/


outros exemplos da obra de Zé Limeira:

Foi quando Tomé de Souza
Desembarcou na Bahia
Logo no primeiro dia
Passou o pau na esposa
Ligeiro que nem raposa
Comeu na frente e atrás

Depois, na beira do cais
Por onde os navio trafega
Comeu o Padre Nóbrega
Que os anos não trazem mais.


Então como é uma homenagem, eu também vou fazer meu singelo, não tão genial, até certo ponto absurdo, verso para esse poeta, não chega a ser uma Pavoa devoradora, mas tem (eu acho) sua beleza.


Num sô um grande poeta, gênio ou lírico demais
também num falu de absurdo, que absurdo num existe mais
já que Zé acha que lourival via Patativa e Camelo
proseando lá num terreiro pelas beras do Tejo;
Zé debaixo da Luz, num se esquece do Maxado
e ainda lembra do Bernardo
pra num esquecer de quem ele é.

Zé acha o que quer
pode achar que hômi e muié
tem direito diferente
acha até que seguir em frente
faz as coisa piorar.

Zé acha o que quer
ele acha que a beleza
num se encontra na tristeza
mas também que a tristeza
nunca vai se encontrar.

Zé acha o que quer
mesmo sem são longuinho
Zé acha que passarinho
e passarinho acha que Zé
e os dois se acham juntos
onde nunca o absurdo
acha mais do que Zé...

domingo, 5 de abril de 2009

O engano da "máscara".


Já disseram que, "sem o auxilio de algum tipo de máscara em nosso comportamento, não sobreviveríamos em sociedade". A frase É verdadeira, porém demonstra um dos maiores enganos da humanidade.

A "máscara" não É algo comum a todos, e consiste, resumidamente falando: em comporta-se de forma diferente em determinados locais e momentos, não ser você mesmo, É o que eu chamo de Esquizofrenia social, onde se É várias "pessoas", o que os outros pedem e não se mantém uma personalidade definida, se É que existe uma personalidade nesses casos. E muita vezes, essa "máscara" É utilizada para encobrir falhas de "formação" ética, moral e social.

Esse tipo de comportamento faz parte principalmente das sociedades Heterógêneas, em sua maioria ocidentais (o que É um contra senso maior ainda). Já que as sociedades orientais, exemplos: Oriente Médio, China, Índia etc. São bem mais Homogêneas, onde o comportamento É regulamentado de forma rígida seja pela religião ou governo, então todos são de certo modo, "um só".

Porém em uma sociedade Heterógênea, É um erro, se moldar em via dos outros, já que por viverem em uma "Democrácia", com o direito de ir e vir, fica-se, vive-se e convive-se onde lhe convém e com quem lhe É agradável, então você constroi a "sua" sociedade. isso claro, com o mínimo de despreendimento do capital que É um dos grandes responsáveis pela "máscara" e de autorespeito. Já que essa malfadada "máscara" apesar de utilizada em demasia, É algo refutável, e facilmente mutável pela transparência dos atos.


"mentir para si mesmo É sempre a pior mentira".

domingo, 29 de março de 2009

Nós que aqui estamos por vós esperamos.


Mais uma vez, tive a oportunidade e enorme alegria de assistir o melhor filme-documentário... Falar a verdade o melhor filme no contexto geral, que eu já vi em minha vida, que é NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS.





Não vou fazer aqui uma crítica sobre o filme, já que sou muito suspeito para uma análise "fria" sobre ele. Porém, não posso deixar de expressar o que é esse filme para mim, e claro indica-lo.

Primeiro vale lembrar que a película, de Marcelo Masagão, teve um orçamento de pouco mais de 140 mil, sendo que 80 mil direcionado somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos. Só em termos de comparação com outros filmes brasileiros, Tropa de Elite custou mais de 10 milhões, e praticamente todos os filmes de qualidade duvidosa (em sua maioria péssimos) de Xuxa e Didi, não custam menos de 5 milhões.

Mesmo com o baixo recurso, Marcelo Masagão conseguiu fazer tudo o que se espera da propósta do filme, que é tratar de uma forma simples porém com uma introspecção psicanalítica formidável o século XX. Ele mostra, e faz nós pensar um pouco do que realmente são os nossos valores e o que eles valem, diante o mundo, mostrar que não somos os únicos e que consequentemente a história não se faz por apenas uma pessoa. (Ninguém tem esse poder).

O filme traz tudo o que se espera da sétima arte, faz com que você se emocione, pense, ria. Além de passar uma certa melancolia com tons de otimismos.

É difícil fazer uma definição tão rica quanto o filme já que ele só pode ser compreendido em sua totalidade (ou parte) assistindo-o. Então só posso indicar mesmo, e esperar que se um dia eu venha a fazer algo de bom, tenha a qualidade dessa verdadeira obra de arte.

Se da para resumir um pouco o filme em uma frase, eu usaria a que inícia a obra:

"Pequenas histórias, grandes personagens
Pequenos personagens, grandes histórias".

domingo, 22 de março de 2009

Libertas de Critatione.

O próprio.

Eu sou cândido
porém não quero ser Fausto
tampouco Augusto...

Não serei aliado da Glória
mas um dia chegarei à Vitória e direi a ela
prazer, Ninguém !!!


Uniticidade Social.


Você entra, eles saem
você fala, eles calam
você cuida, eles destroem
você chora, eles riem
você É você...e eles ?


Aforismas XXI Dadá.


No sol, Chão.
No bolso, Não !!!

A xerox está quebrada.

O homem vem e vai, consome. Porém consumir é proibido, e proibir ?

Como lixo e sou um autocanibal.

Além de Deus você também ?

terça-feira, 17 de março de 2009

Canção DE exílio


Minha terra, que terra ?
não tem mais nada
e o que tem iram me tomar
as aves, que aqui tonteiam
um dia iram acabar.

No céu, não mais estrelas
nas várzeas, mais horrores
nos bosques tiram-se vidas
vidas tratadas sem valores.

E na escuridão da noite
fico eu a me indignar
me indignar com minha terra ?
ou com quem anda por lá.

Essa terra de senhores
que eu não quero cogitar
no meu pensar, sozinho, à noite
na esperança que me dá
de ver uma dia minha terra, minha terra mudar.

Eu não sou um pessimista
e muito menos eu eis de estar
diminuindo minha terra
onde canta o sabiá.


"quem canta no exílio, É pássaro que tem pena e voa". J. C. David

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dadaísmo do Século XXI


O dadaísmo originou-se durante a primeira guerra mundial na Suiça (que era neutra ao conflito) e segundo seu principal líder Tristan Tzara a palavra Dadá, não significa nada.

" encontrei o nome casualmente ao meter uma espátula num tomo fechado do petit larousse e lendo logo, ao abrir-se o livro, a primeira linha qye me saltou à vista: DADÁ"
Explicou Tzara.

Criado num clima de instabilidade, medo e revolta provocado pela guerra, o movimento Dadaísta pretendia ser uma resposta à nítida decadência da civilização representada pelo conflito. Daí vem a irreverência, o deboche, a agressividade e o ilogismo das manifestações dadaístas.

Os dadás entendiam que, com a europa banhada em sangue, o cultivo da arte não passava de hipocrisia e presunção. Por isso, adotaram a postura de ridicularizál-la, agredi-la, destruí-la.




Acima um exemplo de obra dadaísta, de Marcel Duchamp, técnica conhecida como Ready-Made, que consiste em extrair um objeto do seu uso cotidiano e, sem nenhuma ou com pequenas alterações, atribuir-lhe um valor.

E Desde a década de 50, desenvolveu-se o Neodadaísmo nos E.UA, com artístas Robert Rauschenberg e Jasper Johns, retomando conceitos do dadaísmo como: Ready-made, junto com novas ideias como a Pop-art e Assemblage, porém salvo excessões não conseguiu chegar ao esperado.

Então após explicado o que é o Dadaísmo e Neodadaísmo, começo minha explicação sobre o porquê devemos buscar um resgate (em partes) do dadaísmo e criar um Dadaísmo do Século XXI.

Não vivemos em um momento de guerra mundial, ou pelo menos declarada, já que atualmente se mata mais do que nos períodos da primeira e segunda guerra, e pior, há um falso sentimento de "traquilidade" apoiado por "artes" ultra-rômanticas em propusão ou um clima de medo criado por obras naturalistas de cunho apelativo que nos faz fugir dos fatos que acontecem ao nosso redor, seja por descaso ou mesmo medo, como massacres no Sudão, Palestina, Iraque, Mianmar, Ruanda, além claro de toda a violência urbana das grandes cidades...etc.

E muitos desses ataques de responsabilidade estadunidense (e das grandes economias), sendo elas quem mais ajudam na divulgação das nossas tedências de "arte", que em nada vem ajudar a humanidade.

Diferente do Dadaísmo, o XXI Dadá não busca destruir a "arte de verdade" que enriquece a cultura mundial de uma forma geral, mas sim, combater os falsos artistas (abraço pra Romero Brito) que a cada dia surgem com poemas que vão do nada para lugar algum, ou obras que retratam a burguês "beleza" sendo feitas para os mesmos que se auto denominam eruditas (que vem do latim Eruditus, e quer dizer instruído) e com tal petulância que se classificam "boas" e desclassificam o popular e simples. E ainda existem os que simulam uma "realidade" nua e crua, porém, para fazer isso, não saem dos seus seguros e aconchegantes estábulos, então como podem falar com propriedade da realidade?

Então o XXI Dadá resgata a simplicidade e desrespeito dadaísta, porém com um significado incluso a obra, no caso, de forma simples e de certo modo incompreensível, trazer a intenção de fazer pensar (o que é essencial) e principalmente de mostrar que "qualquer coisa" pode virar arte e consciência, e que qualquer um, desde que não se autodenomine, pode ser um artista (já que "arte" é algo relativo). E não ficar aclamando pessoas que se utilizam do poder,atualmente muito caracterizado pela "grande mídia" para se autodenominar "gênios" e cultos. 

Resumindo... O XXI Dadá prega a liberdade da criação, porém sempre engajada e preocupada com o mundo, feita para pensar e não para se vangloriar, para ser simples e racional e não na intenção de ser a única e sim de acabar com a uniticidade e morbidez do que se apresenta hoje em alguns setores. Ou seja, algo "incompreensível" como a realidade humana, porém simples...como é realmente a realidade, feita com simplicidade e para a simplicidade, mostrar que sabe discernir...O que nós sabemos muito bem..


"o sentido da vida É o verbo" J. C. David...
futuramente colocarei nesse blog, mais exemplos (a frase acima É um) de obras XXI Dadá.

domingo, 8 de março de 2009

Perdite Diem.


Você já deve ter lido em algum lugar, o termo Carpe Diem (Curta o dia) que é muito utilizado e banalizado por pseudos-árcades, que não sabem como errado é o termo, até porque a ideia não condiz com as palavras. Veja: Carpe Diem, como havia falado significa: "curta o dia", que já é um termo imperativo, é como você tivesse a obrigação de curtir o dia, o que claramente causa contradição, já que curtir não é e nunca será sinônimo de obrigação.

Então o correto, e a propósta é, perdite diem (perca o dia, desperdisse o dia), isso mesmo...Não viva como sendo o último dia da sua vida e sim como (o que espero que seja fato) você tenha muitos e muitos dias pela frente, desperdice o dia, errando quando tiver que errar, durmindo quando tiver de dormir. Fuja das responsabilidades impositorias.

Não quero dizer que você deve ser relapso e displicente sua vida inteira, porém é fato que muitos na ânsia de "curtir a vida" e seguindo esse termo errôneo, acaba-se vivendo a vida dos outros, e pior, as responsabilidades dos outros, então não se iluda com essa bobagem de "curtir o dia" (que repito, é um termo imperativo), "viver a vida" como uma obrigação... Aprenda a desperdiçar o que é seu de direito, e a viver o que é seu de direito, da forma que você quiser, respeitando o espaço alheio, é claro.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O sentido...É


Busquei, pesquisei e analisei, até que consegui chegar a um texto que resume bem, o que é a "minha" filosofia ou forma de pensar. O texto é de Parmênides, filosofo nascido em Eléia, hoje Vélia (Itália), que de modo simplificado resumia seu pensamento no seguinte:

Unidade e a imobilidade do Ser.
O mundo sensível é uma ilusão.
O ser é uno, eterno, não-gerado e imutável.

Futuramente eu venha a postar, algo mais significativo e abrangente a respeito desse filosofo. Porém hoje irei me ater apenas, em explicar com as palavras, de Parmênides, o que vem a ser um pouco da minha razão, e do que É certo para mim, repito para mim...


"Pelas palavras da Justiça, Parmênides indica dois caminhos para a investigação. O primeiro diz respeito ao "que É" e que tem de ser, É o caminho da verdade. O outro diz respeito ao "que não É" e não tem de ser, caminho verdade à investigação. Uma possibilidade de compreensão é atribuir ao verbo "É" o sentido de existência. que só é possível pensar e discursar a respeito do que existe ( "que é") do que não existe ("que não é") não sendo possível discorrer porque é um caminho incognoscível.

O não-ser é uma via excluída para investigação porque é aquilo que não se pode falar. Quando se quer indicar algo, a razão diz que é e como é. Mas como indicar ou discorrer sobre o que não tem existência, o que não-é? tomando um exemplo, pode-se indicar uma árvore. Mas como indicar ou falar do que não seja uma árvore: Isso não é possível, pois teria de apontar tudo o que não fosse uma árvore: pasto, nuvem, prédio, carro e tudo mais, que já são alguma coisa. Logo, tendo de dizer tudo, diz-se nada. Não-ser É então, nesse caso, tomado como equivalentente ao "nada".


Eu acho que isso consegue resumir um pouco do meu pensamento e responder o título desse blog, futuramente eu continuarei com o artigo (um pneu É um pneu, se possível leiam) passado de forma mais abrangente toda minha teoria.


O texto foi tirado da revista: Filosofia especial, Ano I N° 2. Editora: Escala.

domingo, 1 de março de 2009

Mais um desrespeito da globo com o Nordeste.

Infelizmente a TV Diário e principalmente o sistema Verdes Mares, cederam a pressão da globo, até o momento o silêncio toma conta desses meios de comunicação (...) É fato, desde do dia 25 a TV Diário ( a legítima Tv do NORDESTE) perdeu seu sinal (atrvés das parabólicas) para todo o Brasil, e parte da América do Sul, motivo: ousou ser uma emissora genuinamente nordestina, ousou fazer sucesso sem pertencer ao eixo RJ-SP, assim como costumeiramente acontece, com qualquer setor, seja no esporte, cultura, economia etc..que ousa ser bem sucessido sem fazer parte ou se vender a esse eixo, infelizmente sofre, a efeito de um preconceito (não quero crer) imbécil.
A nota da globo a respeito do caso, sintetiza tudo:

"TV Globo, como cabeça da Rede Globo, formada por 121 emissoras procura harmonizar os sinais de VHF e UHF de forma que estas fiquem circunscritas a seus territórios de cobertura. Desta forma, em busca de uma harmonia entre todas e pelo respeito recíproco aos interesses, a atuação da TV Diário estará restrita a seu território de cobertura, não sendo mais captada em territórios de outras afiliadas. Seu sinal permanecerá no satélite, cobrindo o Estado do Ceará, porém, codificado".

A TV DIÁRIO não foi tirada do ar (através das parabólicas), por efeito da crise ou porque descumpriu o objetivo de uma tv (que é sempre bom lembrar é uma concessão pública) ou porque estava dando prejuízo, muito pelo contrário, saiu do ar, porque estava crescendo, porque ousou como filial, vencer a globo, principalmente entre a população mais pobre, vide que segundo algumas fontes, chegou em alguns momentos a vencer a globo, em território global, no caso a favela da Rocinha-RJ. Além de costumeiramente ficar a frande de sua matriz, em cidades do interior do Nordeste.

Você pode até discutir a qualidade da programação dessa emissora, porém como fica provado com a comoção após sua saída do ar, fazia muito sucesso, era uma emissora genuinamente nordestina, trazia o sotaque nordestino, costumes e até certo ponto a cultura dessa região, claro com mais foco no Ceará de onde era trasmitida, mas mostrava aos nordestinos (principalmente cearenses) emigrantes, que são muitos, um pouco da sua terra, matava um pouco da sua saudade, e arbitrariamente, foi retirada do ar (através das parabólicas) pela filha da ditadura (Globo).

Também fica a critíca aos donos da Tv diário e Verdes mares, que não se comportaram dignamente (até o momento) com o povo nordestino, calando a essa censura, que não se comportaram como nordestinos (na essência da palavra), já que não é inerente ao nosso povo, baixar a cabeça e aceitar impunimente ações ditatorias, vale lembrar quantas revoltas já aconteceram nessa região, exemplos: Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador, Revolta de Canudos, Quilombo dos Palmares e a figura de Lampião, etc..É óbvio e fato, que a Tv Diário se mantém sem o apadrinhamento global, com o mesmo ou até mais sucesso então fica a torcida para que seus donos mudem de atitude e sejam fortes não aceitem pressão, na reunião do dia 4 de março.

Essa atitude talvez tanha sido o último tapa na cara o último desrespeito global para com os nordestinos. Até porque deixou de ser algo apenas relacionado a uma emissora, e passou para muitos (inclusive para mim) a ser algo pessoal, chega..chega..de os nordestinos serem tratados por parte da "grande mídia" como objetos, sub-espécies ou até lixos (isso claro, por alguns não posso generalizar) chega..É o momento de nos mostramos que essa atitude foi um tiro no pé...E é bom lembrar que vários impérios cairam ao mecher com o briu de um povo !!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

E um pneu É um pneu. Capítulo 01.


Faço hoje uma introdução de uma série de artigos que irei colocar nesse blog com o passar dos dias, após mais pesquisas e estudos a respeito do assunto, porém por enquanto acredito que posso passar um pouco da minha dialética (em todos os sentidos do termo). Minha intenção, ao aprensentar essa tese não é a de "filosofar", no sentido pejorativo da palavra, muito pelo contrário, venho combater esse hábito, também não é o de ser mais real que o rei (prefiro continuar na minha cadeira limpinha)*, e obviamente também não tenho a pretenção utópica de revolucionar algum setor da sociadade, ou ela em si, não, se caso alguém que venha a ler esse artigo, compreendê-lo, assimilar ou discordar dele, já dou-me por satisfeito.

Como eu havia dito no início, venho combater o termo "filosofar" e setores dessa arte, que como se sabe, já começou de forma errada (no ocidente), através da pessoa errada (Tales de Mileto) e principalmente movida pelo questionamento errado, no qual irei me ater nessa introdução, já a pessoa e a forma, discurssarei em artigos futuros. Questionamento errado esse, que move a Filosofia em sua maioria, que é o porquê.

Não posso de forma alguma, desprezar em sua totalidade esse tipo de questionamento (o Porquê), que foi, em determinadas épocas, principalmente meados da antiguidade, a destacar a Época Clássica e também no fim da Idade Média, de fundamental importância para a humanidade. Porém, esse questionamento, vem levando a humanidade, em geral, a se apegar a coisas fúteis de importância dúbia, e a criar falsos valores, mitos, gênios, a fugir da racionalidade e criar respostas baseadas em maniqueísmos simples e de forma mais perigosa, dogmas. E posso, sem medo de ser pretensioso, citar alguns nomes que fizeram sua "imortalidade", por esse tipo de filosofia, como: Tales de Mileto, Socrates, Platão, Giordano Bruno, Copernico, Darwin, Comte, etc. E até certo ponto, Da Vinci, Aristóteles e Descartes. Além de escritores (poetas em sua maioria) que tratam a sua triste e melancólica ficção, como algo real e importante, e que não merecem ser citados, e sim despresados. De todos esses, irei como já disse antes, dissertar a seu respeito mais futuramente.

Hoje como é uma simples introdução, irei apenas passar um exemplo, para demostrar em que se apoia a minha tese.

Muitos de vocês já devem ter tido aula de filosofia, antropologia ou algo parecido, ou mesmo sem isso já terem passado por esse tipo de momento. Porém, é mais comum nesses tipos de aula um seguinte questionamento: um "professor" aponta para uma cadeira e pergunta, "o que é isso ?" você, e a maioria em geral, seres sábios e racionais, responderam que é uma cadeira (o que é fato), ai o "professor" lhe faz o seguinte questionamento, "por que, isso é uma cadeira, quem disse que isso é uma cadeira, por que não é chamado de pneu, lápis, faca, etc". Caso não haja resposta (o que é comum) devido a sua insegurança e ignorância do "professor" ele começará a discorrer, sobre a filosofia, e sua torpe origem.

Porém, questionado sobre o exemplo acima, você responde de forma simples e racional, que diferença isso faz, o que pode trazer de bom ou mau para humanidade, se caso você (ou outra pessoa) quiser chamar a cadeira de cachorro, o que isso irá alterar no passar da sua vida e de outros a sua volta? Se caso alguém chame de pão, você ou outra pessoa, dentro de sua racionalidade, não irá se alimentar dela por esse motivo, então não muda nada "o porquê", de uma cadeira se chamar cadeira.

Claro que esse é um exemplo bastante simples e insuficiente para contradizer o que eu combato e demonstrar de forma total a minha tese. Porém a passagem (em partes), de uma forma mais compreensível, e será usado de forma mais abrangente em textos futuros. Em princípio para resumir, deixo explicíto que a pergunta inicial não deve ser por que, e sim, que diferença isso faz.

"A pessoa que busca incessantemente o sentido da vida, vive uma vida sem sentido".


*caso não entendeu, o sentido da frase diga que eu explico.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

É...O Coringa sempre esteve certo...


Não, não vou comentar sobre cinema ou a qualidade do filme Batman o cavaleiro das trevas. Se bem que para a atuação de Hedger Ledger eu abrirei um parênteses:

Antes de assistir o filme, li e ouvi várias criticas a seu respeito e todas positivas, essas em sua maioria a Hedger Ledger e sua atuação como coringa, principalmente após sua morte. Devido a isso comecei a desconfiar, porque normalmente é assim (principalmente no Brasil) a pessoa morre e vira gênio, santo, mito etc...vide: Roberto Marinho, ACM e Mario Covas (entre outros). Então acreditava que a respeito de Ledger, era a mesma lenga lenga devido a sua morte, Toda aquela comoção...era jovem, etc, etc.  Me enganei! Vendo o filme, tenho que dar o braço a torcer, sua atuação foi excelente, uma das melhores que eu já vi. Digna de Al Pacino, Morgan Freeman, Jack Nicolshon e Antonio Fagundes (a do "vizinho" não é melhor, pode ter certeza).
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Mas a intenção desse post como eu havia comentado antes não é a de fazer uma análise direta a respeito do filme e sim Social (é, to metido a Sociólogo agora, se o FHC pode, porque eu não). E a análise é simples, o Coringa sempre esteve certo em tudo.

A primeira análise pode ser feita sobre o "produto" mais bem sucedido do Coringa no caso, Harvey Dent que viria a se tornar o Duas Caras, que, é óbvio, foi o verdadeiro heroi (se é que existem heróis) e de modo algum suas atitudes como Duas Caras mudam sua verdadeira personalidade e caráter, muito pelo contrário, apenas as elevam. Até porque, quem realmente, como humano e "imperfeito" após sofrer tudo o que ele sofreu, passar por tudo que ele passou, teria um comportamento diferente? Alguns "fracos" talvez se matassem, entrariam em depressão ou algo do tipo.
O único erro do filme é passar o Duas Caras como a personalidade mal de Harvey Dent. Não! ele é... Nada mais nada menos que a personalidade humana (sem utopia) de Dent, a que precisava naquele momento de algum sentido para seguir a vida, após perder praticamente tudo e utilizou a vingança como esse sentido. E acreditem não faço apologia a violência, agora a vingança é uma forma, até certo ponto legítima, de sentido um para a vida. Pode-se discutir se é bom ou mal (particularmente acredito que seja mal), porém que é inerente ao ser humano, isso não se discute.
duas caras. Sua face e tão perturbadora, quanto sua verdade, seus atos, a realidade e a legitimidade dos mesmos.

O segundo ponto em que o coringa esteve certo é o referente aos barcos (no caso a cena), é claro no filme as coisas são diferentes, porém, eu não estou analisando o filme, e sim a realidade dos atos (especialmente do Coringa), e é óbvio, claro e evidente, que na vida real, ninguém, no caso nenhum grupo, esperaria mais de 30 minutos para salvar a sua vida, as pessoas de "bem" em dois minutos já explodiriam o barco dos presos e os presos prontamente a ameaça se rebelariam para tentar conseguir o controle e explodir o outro barco, é claro  existiriam pessoas que seriam contra, que esperariam, mas a maioria, procurariam salvar sua vida de qualquer forma, sem medir seus atos, então é fato que o ele acerta, não no filme (onde a atitude é contrária a suas pretensões e contrária a realidade), mas na realidade a "maldade" é próprio de todo ser humano, principalmente quando põem sua vida em risco, pode ser encarado até como um instinto de salvação ou sobrevivência.

A terceira prova, que o Coringa estava e sempre esteve certo e para mim as cenas mais importantes do filme, é quando ele ameaça a vida de um possível delator do Batman (no caso uma pessoa que iria revelar a identidade do "cavaleiro da trevas") e ai ele propõe o seguinte: "ou alguém mata o delator ou ele explode um hospital da cidade", claro que a maioria das pessoas tentam matar o delator, porém a polícia e o Batman (o "herói") evitam isso e o que acontece? Um hospital é explodido! E no filme eles comentam que 8 pessoas desaparecem dentro do hospital (pessoas que não tinham nada haver com o fato) e ai fica a questão, quem está realmente está certo? O que seria "certo" fazer? Arriscar vidas de inocentes ou a vida de um delator do "herói" que não deveria fazer o que pretendia. Eu acho que a resposta É simples e de forma alguma pode ser vista como "maldade" e sim como o simples (real e legítimo) instinto de sobrevivência (mais uma vez) do ser humano e a defesa da maioria sobre a minoria.

No entanto o caso que mais me chamou a atenção foi quando o coringa ameaça a vida do prefeito de Gothan City. Pronto é criada uma comoção "nacional", um temor generalizado, mas, vale lembrar que ele ameaçou uma pessoa (apenas uma) e é como se tivesse ameaçado destruir a cidade e pessoas que não tem nada haver pagam e sofrem por isso, então ai o "antagonista da história" deixa a questão definitiva e que fez com que eu fizesse esse post, "se fosse um caminhoneiro qualquer que ele tivesse ameaçado, haveria essa comoção e o Batman faria de tudo para salvá-lo??". Acho que não, então onde fica o sentido de justiça? (coloquem o morcego, como a representação da justiça em geral). Isso me lembra o que falava Aristóteles, "todos tem direitos iguais, agora, uns são mais iguais do que os outros." Quem realmente seriam os heróis (repito, se é que existe isso) desse filme?


É como eu digo: "ninguém, se preocupa com o Fausto".


obs: se caso você não assistiu o filme, fica a dica, e vale muito a pena...Assista !!!
e depois me questione e diga que eu estou errado... " um pouco de conflito em você eu gosto disso"...