domingo, 29 de março de 2009

Nós que aqui estamos por vós esperamos.


Mais uma vez, tive a oportunidade e enorme alegria de assistir o melhor filme-documentário... Falar a verdade o melhor filme no contexto geral, que eu já vi em minha vida, que é NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS.





Não vou fazer aqui uma crítica sobre o filme, já que sou muito suspeito para uma análise "fria" sobre ele. Porém, não posso deixar de expressar o que é esse filme para mim, e claro indica-lo.

Primeiro vale lembrar que a película, de Marcelo Masagão, teve um orçamento de pouco mais de 140 mil, sendo que 80 mil direcionado somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos. Só em termos de comparação com outros filmes brasileiros, Tropa de Elite custou mais de 10 milhões, e praticamente todos os filmes de qualidade duvidosa (em sua maioria péssimos) de Xuxa e Didi, não custam menos de 5 milhões.

Mesmo com o baixo recurso, Marcelo Masagão conseguiu fazer tudo o que se espera da propósta do filme, que é tratar de uma forma simples porém com uma introspecção psicanalítica formidável o século XX. Ele mostra, e faz nós pensar um pouco do que realmente são os nossos valores e o que eles valem, diante o mundo, mostrar que não somos os únicos e que consequentemente a história não se faz por apenas uma pessoa. (Ninguém tem esse poder).

O filme traz tudo o que se espera da sétima arte, faz com que você se emocione, pense, ria. Além de passar uma certa melancolia com tons de otimismos.

É difícil fazer uma definição tão rica quanto o filme já que ele só pode ser compreendido em sua totalidade (ou parte) assistindo-o. Então só posso indicar mesmo, e esperar que se um dia eu venha a fazer algo de bom, tenha a qualidade dessa verdadeira obra de arte.

Se da para resumir um pouco o filme em uma frase, eu usaria a que inícia a obra:

"Pequenas histórias, grandes personagens
Pequenos personagens, grandes histórias".

domingo, 22 de março de 2009

Libertas de Critatione.

O próprio.

Eu sou cândido
porém não quero ser Fausto
tampouco Augusto...

Não serei aliado da Glória
mas um dia chegarei à Vitória e direi a ela
prazer, Ninguém !!!


Uniticidade Social.


Você entra, eles saem
você fala, eles calam
você cuida, eles destroem
você chora, eles riem
você É você...e eles ?


Aforismas XXI Dadá.


No sol, Chão.
No bolso, Não !!!

A xerox está quebrada.

O homem vem e vai, consome. Porém consumir é proibido, e proibir ?

Como lixo e sou um autocanibal.

Além de Deus você também ?

terça-feira, 17 de março de 2009

Canção DE exílio


Minha terra, que terra ?
não tem mais nada
e o que tem iram me tomar
as aves, que aqui tonteiam
um dia iram acabar.

No céu, não mais estrelas
nas várzeas, mais horrores
nos bosques tiram-se vidas
vidas tratadas sem valores.

E na escuridão da noite
fico eu a me indignar
me indignar com minha terra ?
ou com quem anda por lá.

Essa terra de senhores
que eu não quero cogitar
no meu pensar, sozinho, à noite
na esperança que me dá
de ver uma dia minha terra, minha terra mudar.

Eu não sou um pessimista
e muito menos eu eis de estar
diminuindo minha terra
onde canta o sabiá.


"quem canta no exílio, É pássaro que tem pena e voa". J. C. David

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dadaísmo do Século XXI


O dadaísmo originou-se durante a primeira guerra mundial na Suiça (que era neutra ao conflito) e segundo seu principal líder Tristan Tzara a palavra Dadá, não significa nada.

" encontrei o nome casualmente ao meter uma espátula num tomo fechado do petit larousse e lendo logo, ao abrir-se o livro, a primeira linha qye me saltou à vista: DADÁ"
Explicou Tzara.

Criado num clima de instabilidade, medo e revolta provocado pela guerra, o movimento Dadaísta pretendia ser uma resposta à nítida decadência da civilização representada pelo conflito. Daí vem a irreverência, o deboche, a agressividade e o ilogismo das manifestações dadaístas.

Os dadás entendiam que, com a europa banhada em sangue, o cultivo da arte não passava de hipocrisia e presunção. Por isso, adotaram a postura de ridicularizál-la, agredi-la, destruí-la.




Acima um exemplo de obra dadaísta, de Marcel Duchamp, técnica conhecida como Ready-Made, que consiste em extrair um objeto do seu uso cotidiano e, sem nenhuma ou com pequenas alterações, atribuir-lhe um valor.

E Desde a década de 50, desenvolveu-se o Neodadaísmo nos E.UA, com artístas Robert Rauschenberg e Jasper Johns, retomando conceitos do dadaísmo como: Ready-made, junto com novas ideias como a Pop-art e Assemblage, porém salvo excessões não conseguiu chegar ao esperado.

Então após explicado o que é o Dadaísmo e Neodadaísmo, começo minha explicação sobre o porquê devemos buscar um resgate (em partes) do dadaísmo e criar um Dadaísmo do Século XXI.

Não vivemos em um momento de guerra mundial, ou pelo menos declarada, já que atualmente se mata mais do que nos períodos da primeira e segunda guerra, e pior, há um falso sentimento de "traquilidade" apoiado por "artes" ultra-rômanticas em propusão ou um clima de medo criado por obras naturalistas de cunho apelativo que nos faz fugir dos fatos que acontecem ao nosso redor, seja por descaso ou mesmo medo, como massacres no Sudão, Palestina, Iraque, Mianmar, Ruanda, além claro de toda a violência urbana das grandes cidades...etc.

E muitos desses ataques de responsabilidade estadunidense (e das grandes economias), sendo elas quem mais ajudam na divulgação das nossas tedências de "arte", que em nada vem ajudar a humanidade.

Diferente do Dadaísmo, o XXI Dadá não busca destruir a "arte de verdade" que enriquece a cultura mundial de uma forma geral, mas sim, combater os falsos artistas (abraço pra Romero Brito) que a cada dia surgem com poemas que vão do nada para lugar algum, ou obras que retratam a burguês "beleza" sendo feitas para os mesmos que se auto denominam eruditas (que vem do latim Eruditus, e quer dizer instruído) e com tal petulância que se classificam "boas" e desclassificam o popular e simples. E ainda existem os que simulam uma "realidade" nua e crua, porém, para fazer isso, não saem dos seus seguros e aconchegantes estábulos, então como podem falar com propriedade da realidade?

Então o XXI Dadá resgata a simplicidade e desrespeito dadaísta, porém com um significado incluso a obra, no caso, de forma simples e de certo modo incompreensível, trazer a intenção de fazer pensar (o que é essencial) e principalmente de mostrar que "qualquer coisa" pode virar arte e consciência, e que qualquer um, desde que não se autodenomine, pode ser um artista (já que "arte" é algo relativo). E não ficar aclamando pessoas que se utilizam do poder,atualmente muito caracterizado pela "grande mídia" para se autodenominar "gênios" e cultos. 

Resumindo... O XXI Dadá prega a liberdade da criação, porém sempre engajada e preocupada com o mundo, feita para pensar e não para se vangloriar, para ser simples e racional e não na intenção de ser a única e sim de acabar com a uniticidade e morbidez do que se apresenta hoje em alguns setores. Ou seja, algo "incompreensível" como a realidade humana, porém simples...como é realmente a realidade, feita com simplicidade e para a simplicidade, mostrar que sabe discernir...O que nós sabemos muito bem..


"o sentido da vida É o verbo" J. C. David...
futuramente colocarei nesse blog, mais exemplos (a frase acima É um) de obras XXI Dadá.

domingo, 8 de março de 2009

Perdite Diem.


Você já deve ter lido em algum lugar, o termo Carpe Diem (Curta o dia) que é muito utilizado e banalizado por pseudos-árcades, que não sabem como errado é o termo, até porque a ideia não condiz com as palavras. Veja: Carpe Diem, como havia falado significa: "curta o dia", que já é um termo imperativo, é como você tivesse a obrigação de curtir o dia, o que claramente causa contradição, já que curtir não é e nunca será sinônimo de obrigação.

Então o correto, e a propósta é, perdite diem (perca o dia, desperdisse o dia), isso mesmo...Não viva como sendo o último dia da sua vida e sim como (o que espero que seja fato) você tenha muitos e muitos dias pela frente, desperdice o dia, errando quando tiver que errar, durmindo quando tiver de dormir. Fuja das responsabilidades impositorias.

Não quero dizer que você deve ser relapso e displicente sua vida inteira, porém é fato que muitos na ânsia de "curtir a vida" e seguindo esse termo errôneo, acaba-se vivendo a vida dos outros, e pior, as responsabilidades dos outros, então não se iluda com essa bobagem de "curtir o dia" (que repito, é um termo imperativo), "viver a vida" como uma obrigação... Aprenda a desperdiçar o que é seu de direito, e a viver o que é seu de direito, da forma que você quiser, respeitando o espaço alheio, é claro.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O sentido...É


Busquei, pesquisei e analisei, até que consegui chegar a um texto que resume bem, o que é a "minha" filosofia ou forma de pensar. O texto é de Parmênides, filosofo nascido em Eléia, hoje Vélia (Itália), que de modo simplificado resumia seu pensamento no seguinte:

Unidade e a imobilidade do Ser.
O mundo sensível é uma ilusão.
O ser é uno, eterno, não-gerado e imutável.

Futuramente eu venha a postar, algo mais significativo e abrangente a respeito desse filosofo. Porém hoje irei me ater apenas, em explicar com as palavras, de Parmênides, o que vem a ser um pouco da minha razão, e do que É certo para mim, repito para mim...


"Pelas palavras da Justiça, Parmênides indica dois caminhos para a investigação. O primeiro diz respeito ao "que É" e que tem de ser, É o caminho da verdade. O outro diz respeito ao "que não É" e não tem de ser, caminho verdade à investigação. Uma possibilidade de compreensão é atribuir ao verbo "É" o sentido de existência. que só é possível pensar e discursar a respeito do que existe ( "que é") do que não existe ("que não é") não sendo possível discorrer porque é um caminho incognoscível.

O não-ser é uma via excluída para investigação porque é aquilo que não se pode falar. Quando se quer indicar algo, a razão diz que é e como é. Mas como indicar ou discorrer sobre o que não tem existência, o que não-é? tomando um exemplo, pode-se indicar uma árvore. Mas como indicar ou falar do que não seja uma árvore: Isso não é possível, pois teria de apontar tudo o que não fosse uma árvore: pasto, nuvem, prédio, carro e tudo mais, que já são alguma coisa. Logo, tendo de dizer tudo, diz-se nada. Não-ser É então, nesse caso, tomado como equivalentente ao "nada".


Eu acho que isso consegue resumir um pouco do meu pensamento e responder o título desse blog, futuramente eu continuarei com o artigo (um pneu É um pneu, se possível leiam) passado de forma mais abrangente toda minha teoria.


O texto foi tirado da revista: Filosofia especial, Ano I N° 2. Editora: Escala.

domingo, 1 de março de 2009

Mais um desrespeito da globo com o Nordeste.

Infelizmente a TV Diário e principalmente o sistema Verdes Mares, cederam a pressão da globo, até o momento o silêncio toma conta desses meios de comunicação (...) É fato, desde do dia 25 a TV Diário ( a legítima Tv do NORDESTE) perdeu seu sinal (atrvés das parabólicas) para todo o Brasil, e parte da América do Sul, motivo: ousou ser uma emissora genuinamente nordestina, ousou fazer sucesso sem pertencer ao eixo RJ-SP, assim como costumeiramente acontece, com qualquer setor, seja no esporte, cultura, economia etc..que ousa ser bem sucessido sem fazer parte ou se vender a esse eixo, infelizmente sofre, a efeito de um preconceito (não quero crer) imbécil.
A nota da globo a respeito do caso, sintetiza tudo:

"TV Globo, como cabeça da Rede Globo, formada por 121 emissoras procura harmonizar os sinais de VHF e UHF de forma que estas fiquem circunscritas a seus territórios de cobertura. Desta forma, em busca de uma harmonia entre todas e pelo respeito recíproco aos interesses, a atuação da TV Diário estará restrita a seu território de cobertura, não sendo mais captada em territórios de outras afiliadas. Seu sinal permanecerá no satélite, cobrindo o Estado do Ceará, porém, codificado".

A TV DIÁRIO não foi tirada do ar (através das parabólicas), por efeito da crise ou porque descumpriu o objetivo de uma tv (que é sempre bom lembrar é uma concessão pública) ou porque estava dando prejuízo, muito pelo contrário, saiu do ar, porque estava crescendo, porque ousou como filial, vencer a globo, principalmente entre a população mais pobre, vide que segundo algumas fontes, chegou em alguns momentos a vencer a globo, em território global, no caso a favela da Rocinha-RJ. Além de costumeiramente ficar a frande de sua matriz, em cidades do interior do Nordeste.

Você pode até discutir a qualidade da programação dessa emissora, porém como fica provado com a comoção após sua saída do ar, fazia muito sucesso, era uma emissora genuinamente nordestina, trazia o sotaque nordestino, costumes e até certo ponto a cultura dessa região, claro com mais foco no Ceará de onde era trasmitida, mas mostrava aos nordestinos (principalmente cearenses) emigrantes, que são muitos, um pouco da sua terra, matava um pouco da sua saudade, e arbitrariamente, foi retirada do ar (através das parabólicas) pela filha da ditadura (Globo).

Também fica a critíca aos donos da Tv diário e Verdes mares, que não se comportaram dignamente (até o momento) com o povo nordestino, calando a essa censura, que não se comportaram como nordestinos (na essência da palavra), já que não é inerente ao nosso povo, baixar a cabeça e aceitar impunimente ações ditatorias, vale lembrar quantas revoltas já aconteceram nessa região, exemplos: Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador, Revolta de Canudos, Quilombo dos Palmares e a figura de Lampião, etc..É óbvio e fato, que a Tv Diário se mantém sem o apadrinhamento global, com o mesmo ou até mais sucesso então fica a torcida para que seus donos mudem de atitude e sejam fortes não aceitem pressão, na reunião do dia 4 de março.

Essa atitude talvez tanha sido o último tapa na cara o último desrespeito global para com os nordestinos. Até porque deixou de ser algo apenas relacionado a uma emissora, e passou para muitos (inclusive para mim) a ser algo pessoal, chega..chega..de os nordestinos serem tratados por parte da "grande mídia" como objetos, sub-espécies ou até lixos (isso claro, por alguns não posso generalizar) chega..É o momento de nos mostramos que essa atitude foi um tiro no pé...E é bom lembrar que vários impérios cairam ao mecher com o briu de um povo !!